Região: |
Jurançon, França |
Produtor: |
Clos Lapeyre |
Enólogo: |
Larrieu Jean-Bernard |
Castas: |
2/3 Gros Manseng & 1/3 Petit Manseng |
Estágio: |
6-8 meses em inox |
Solo: |
Silto-argilosos |
Álcool: |
12,5% |
Garrafa: |
75 cl |
Preço/L: |
15,60€ |
As vinhas de Clos Lapeyre localizam-se em encostas, com uma altitude de cerca de 300 a 400 metros, por uma área de 18 hectares. Os Solos são silto-argilosos sobre a típica “poudingue de Jurançon”, ricos em seixos e cascalhos siliciosos. No clima e devido à altitude e a grande amplitude térmica dia-noite favorece a maturação. A dupla influência dos Pirinéus a 25 km e do Oceano Atlântico a 100 km modera a temperatura.
A quinta está certificada com viticultura biológica com a licença de qualidade francesa desde 2005. A prática da Biodinâmica desde 2013. O cultivo é realizado em socalcos com mais de 8 hectares em encostas muito íngremes. Lavoura na primavera por fileira: favorece o arejamento e o enraizamento profundo.
A vinificação é clássica e simples com pouca intervenção porque, o vinho é feito na vinha. Cubas de aço inoxidável para os vinhos de fruta e barris de carvalho e caves de barril para os vinhos de base.
Este vinho é feito principalmente de Gros Manseng, com o qual se misturou as primeiras colheitas selectivas de Petit Manseng. As uvas muito maduras, os “passerillés”, são geralmente colhidas em dois lotes, entre 15 de outubro e 15 de novembro. O método de vinificação é muito semelhante ao utilizado para o Lapeyre Sec, com exceção da fermentação alcoólica parcial, que permite conservar o açúcar do mosto (60 a 70g/l) para dar ao vinho a sua doçura.
A noção de equilíbrio entre frescura e o doce é muito importante nestes vinhos, que se destinam a ser apreciados “fora da mesa” ou seja, como um vinho de sobremesa. A altitude das vinhas faz com que as noites sejam mais frescas e a maturação mais lenta, pelo que os ácidos são menos degradados e colhemos uvas naturalmente doces e ácidas. É isto que confere ao vinho a sua vivacidade.
As uvas são colhidas à mão e geralmente em duas vindimas selectivas, com um intervalo de 8 a 15 dias, dependendo das condições meteorológicas.
Em cada vindima selectiva, colhemos apenas as passas que foram passadas (secas ao sol, concentrando o seu teor de açúcar) pela ação dos ventos quentes espanhóis (Vent Balaguèr),
As passas perdem uma parte da sua água por desidratação: é o nosso sistema de concentração em Jurançon.
Contém sulfitos.