O grissini é um dos principais produtos da tradição piemontesa (Piedmont), e Mario Fongo deu a sua própria interpretação, criando "pãezinhos esticados". Produzidos à mão em muitas versões deliciosas, como farinha de milho, farinha de trigo integral, sem banha, e outras especialidades para além da receita tradicional. A massa levedada é esticada à mão, uma a uma, com uma atenção que pertence a outra época. O processo de esticar à mão é efectuado esticando a folha de massa a toda a largura dos braços do padeiro: isto dá aos pãezinhos um aroma que não seria possível num processo industrial e torna-os extraordinariamente quebradiços. Mario Fongo utiliza apenas os melhores ingredientes, com um cuidado especial na escolha do lote de farinha, em colaboração com moleiros de confiança, para obter uma crocância, um sabor e um aroma sempre únicos.
Rubatà significa tradição, até ao seu nome, que significa "caído" no dialeto piemontês local. Consiste em enrolar uma massa de pão tradicional de modo a que esta adquira uma consistência muito compacta. O comprimento dos rubatà de Mario Fongo varia entre quinze e trinta centímetros e tem um aspeto nodoso caraterístico. A rubatà é a forma mais antiga de pão: conta-se que foi cozinhada pela primeira vez em 1679, na corte de Saboia, pelo padeiro da corte, Antonio Brunero. Seguindo as instruções do médico Teobaldo Pecchio, inventou esta receita para alimentar o futuro Vitorio Amedeo Il, doente e incapaz de digerir qualquer pão para além da côdea. O sucesso da rubatà foi imediato, de tal modo que um dos seus fãs mais conhecidos foi Napoleão Bonaparte, que chegou a organizar um serviço de correio para transportar de Turim para Paris aquilo a que chamava "les petits bâtons de Turin". Atualmente, os pães de rubatà continuam a ser muito apreciados em Itália e no mundo inteiro. Durante anos, Mario Fongo produziu a sua rubatà com mestria e cuidado e, atualmente, este clássico da cozinha piemontesa foi interpretado em várias versões rápidas para recordar os aromas típicos do Mar Mediterrâneo.